terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Brasil Carinhoso promove revolução social, diz Ipea

27/12/2012 às 15h55
A pobreza extrema entre a população de 0 a 15 pode se reduzida a 0,6% com a contribuição do Brasil Carinhoso ao Programa Bolsa Família, indica estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quarta-feira (26). “É uma revolução em nossa política social”, afirmou Rafael Guerreiro Osorio, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea.
O Brasil Carinhoso foi implantado em 2012, acrescentando mais R$ 70,00 a cada membro da família com filho de até 15 anos. Com as modificações, uma família de cinco pessoas, por exemplo, com três filhos, passou a receber R$ 350,00 do Bolsa Família.
“Agora, o benefício deixa de ser concedido tendo como referência a composição familiar e passa a ser pago em função do hiato de pobreza, ou seja, do quanto falta para a família deixar de ser extremamente pobre”, afirmou Rafael Guerreiro Osorio, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, acrescentando que o Programa Brasil Carinhoso, implementado em 2012, tornou mais efetivo o Bolsa Família.
Segundo Rafael Osório, o governo privilegiou as crianças ao reajustar o benefício do Bolsa Família, em 2011. “De 2011 para 2012, ao contrário dos demais benefícios básicos por criança e jovem, a transferência média por beneficiário aumentou. Isso já é  efeito do Brasil Carinhoso”, afirmou o diretor de Estudos e Políticas Sociais.
Mesmo sem os acréscimos no benefício introduzidos pelo Brasil Carinhoso, o Programa Bolsa Família conseguiu reduzir a taxa de pobreza extrema da população de 5,3 para 3,4%, e a taxa de pobreza da população de zero a 15 anos de 9,7 para 5,9%. Se o Brasil Carinhoso tivesse sido implantado no ano passado essas taxas teriam sido reduzidas, respectivamente, a 0,8% e 0,6%.
“Teríamos a conquista histórica de atingir uma taxa de pobreza extrema entre a população de 0 a 15 anos menor ou igual à taxa registrada entre a população total. Trata-se de uma revolução de nossa política social”, ressaltou Osorio. “A redução de pobreza em 2013 será muito maior com o Brasil Carinhoso, sem dúvida, do que seria sem o programa”, disse.

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