segunda-feira, 6 de maio de 2013

VOCÊ SABE QUE CIDADE É ESTA E COMO ELA PROGREDIU NUM CURTO ESPAÇO DE TEMPO?

SULANCA; ORIGEM DO TERMO: "SUcata da heLANCA"
Para uma corrente, sulanca vem da união de helanca (malha vinda do Sul do País) e sul.  Outros dão como origem uma designação depreciativa dada  ao produto no início, algo como sucata. Esta hipótese tem mais fundamento  porque é coerente com o princípio da coisa: coberta ou roupa feita pelo povo com pedaços de retalhos.  Era coisa mal acabada, de carregação mesmo, como poderia ser em sua origem  numa sociedade então muito pobre, que buscava sobreviver com seus próprios meios. Assim, é provável que o SU de sulanca tenha vindo de sucata assim como o LANCA, de helanca. Nessa versão, a sulanca, pois, originariamente, estaria para a confecção usual assim como a sucata está para o equipamento normal.


Usina PÃO DE AÇUCAR (hoje fechada): beneficiadora de ALGODÃO; com dimensões menores do que a nossa extinta COCEPA. Desta Usina partiam caminhões com o "OURO BRANCO" NORDESTINO (algodão) cultivado em várias regiões do semiárido nordestino; com destino às grandes indústrias têxteis do centro-sul do País. Quando nas entregas das plumas de algodão, os motoristas que daquí saiam, ao chegarem nas grandes tecelagens do sudeste, pediam ou compravam aparas de tecidos e traziam para suas esposas confeccionaresm suas roupas do uso e quando algum produto já confeccionado excedia, estas senhoras vendiam em suas calçadas em dias de feira livre. Esta modesta iniciativa foi tomando corpo e outros foram aderindo a idéia do que se podia conquistar com o esforço do seu próprio trabalho, fazendo com que o marasmo provocado com a extinção de uma das maiores culturas do nordestino com o surgimento do inseto conhecido por BICUDO, a cultura algodoeira; partindo assim para um ciclo virtuoso graças a iniciativa destas costureiras pioneiras que em um curto espaço de tempo foi impulsionando a economia local e regional.
Mulheres "guerreiras" e pioneiras na confecção e revenda de roupas produzidas da "SULANCA"

Rumo à santa Terra da Sulanca

Fatos históricos, políticos e econômicos que marcaram o progresso de Santa Cruz do Capibaribe:
Por Joseane Alcântara


Por volta de 1700, o português Antônio burgos chegava pelas margens do Rio Capibaribe a uma distância de 192 km do Recife, ao agreste do Estado onde hoje está localizada Santa Cruz do Capibaribe. Os livros de história relatam que o português, a exemplo dos desbravadores do Brasil em 1500, veio com seus escravos em busca de um clima ameno, propício a sua saúde debilitada e construiu uma cabana e uma capela de taipa Avenida Padre Zuzinha (conhecida como Rua Grande, na qual depositou um crucifixo.


O escritor Júlio Ferreira descreve na obra História de Santa Cruz do Capibaribe, que provavelmente o primeiro habitante do município teria voltado ao Recife ou falecido, deixando a habitação e a capela com o crucifixo do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, que se tornou o padroeiro da cidade. O Pe. Ibiapina, natural de Sobral (CE), é tido como fundador, responsável pela construção da Igreja nas ruínas da capela. Nascido em 5 de agosto de 1806, o fundador exerceu várias atividades e só em 3 de julho de 1853, aos 42 anos de idade ordenou-se sacerdote. Em seu exercício sacerdotal, fez inúmeras caridades pelo Nordeste que o trouxeram à Santa Cruz. Em 1874, Pe. Ibiapina levantou a nave central da Igreja, ampliada, em 1882, pelo Pe. Estima que construiu a torre e o corredor.


Habitada por Antônio Burgos e fundado pelo Pe. Ibiapina, o município tornou-se oficialmente vila em 18 de abril de 1892, elevado à categoria de Freguesia do Senhor bom Jesus dos Aflitos de Santa Cruz em 20 de setembro de 1918 através da portaria baixada pelo Arcebispo da Arquidiocese da Solenidade, Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra. A vila teve o Pe. José Apolinário como vigário da paróquia.


A freguesia caminhava rumo ao progresso, ganhando em 1923, no governo de Sérgio Loreto, a estrada que liga Santa Cruz a Caruaru. Em 1929 começava a luta pela independência, tendo como principal líder, Raimundo Francelino Aragão. No dia 29 de dezembro de 1953 no governo de Etelvino Lins, depois da insistência de Raimundo e da população que enviaram inúmeras correspondências às autoridades, a Freguesia ganhou a liberdade pela Lei Nº 1.818, desligando-se politicamente de Taquaritinga do Norte.


Liberta, o governador nomeou o paraibano e tenente da polícia militar de Pernambuco Teófanes Ferraz Torres Filho para governar o município. Ferraz governou até 1954 e resolveu disputar a eleição constitucional de 1955, com o adversário Raimundo Francelino Aragão, vencedor das eleições.


Localizada numa região seca com desequilíbrios climáticos, Santa Cruz é abastecida até hoje pela barragem de Machados, construída por Raimundo Aragão, no sítio Bandeira em Brejo da Madre de Deus. A falta d’agua não impediu o desenvolvimento da cidade, mas limitou a agricultura. Para sobrevivência, Santa Cruz, antes de emancipada, já possuía uma das maiores feiras da região, o que dificultou sua emancipação, por dar lucros a Taquaritinga. Começavam assim as mais importantes fontes de renda da cidade: a feira livre, confecção de alpercatas e a exploração de minério.

Fonte: CDL Santa Cruz do Capibaribe

Curso de Costura Industrial pelo Sistema S (SENAI)

Cursos de Informática e outros

A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL ACONTECE DE FORMA CONTÍNUA E SEMPRE É LEVADA A SÉRIO:

SENAI Santa Cruz inscreve para cursos gratuitos do PRONATEC

Estão abertas as inscrições para os Cursos Técnicos GRATUITOS que o SENAI Santa Cruz está oferecendo pelo Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).
São 130 vagas para os estudantes do 2º e 3º anos do Ensino Médio das escolas públicas municipais, estaduais e federais, além de bolsistas integrais da rede particular e alunos do Projeto Travessia.
Os Cursos Técnicos que estão sendo oferecidos têm duração de 1 a 1 ano e meio: Vestuário (20 vagas pela manhã e 20 à tarde), Administração (25 vagas pela manhã e 25 à tarde) e Produção de Moda (20 vagas pela manhã e 20 à tarde). 

Uma cidade que vive um crescimento contínuo, em todos os aspectos, em pleno agreste pernambucano


Além da PRAÇA DA ALIMENTAÇÃO, neste Shopping existem inúmeros vendedores ambulantes: comercializando sucos, água de coco, lanches e outros. Todos credenciados e vistoriados pelos órgãos competentes. São inúmeros pais de família mantendo suas famílias, graças a força do seu trabalho e sua criatividade na produção de tais produtos que deixam os visitantes com "água na boca".
Vista interna do MODA CENTER SANTA CRUZ


Jeep Toyota com bagageiro na parte superior do veículo, adaptado para o transporte de cargas e passageiros na região de Santa Cruz do Capibaribe. Muito comum seu trânsito na BR 104: Campina Grande, S. Cruz do Capibaribe, Toritama, Surubim, Caruarú, Brejo de Madre de Deus; cidade vizinha a Santa Cruz do Capibaribe, onde os mesmos passam por um processo de adaptação, atendendo o interesse regional por este tipo de transporte, por lanterneiros e funileiros da própria região. É certo a passagem de um deles, saindo de Santa Cruz para Caruarú e outras cidades do entorno, em no máximo 2 minutos. Tempo só comparado aos Metrô de S. Paulo: 3 minutos de uma locomotiva para outra. 


MODA CENTER SANTA CRUZ: "uma cidade dentro de uma outra", com um dos maiores estacionamentos do País
TRAPOS PARA LIMPEZA: subproduto da malha, muito utilizado em oficinas mecânicas e indústrias quando na limpeza de peças e equipamentos quando na sua montagem e ou manutenção. Produto adquirido nas pequenas fábricas de confecção em Santa Cruz do Capibaribe e comercializado em inúmeras cidades deste País.

 
Durante a "montagem" desta amadora matéria procurarei mostrar da melhor maneira possível, ao longo dos próximos dias, como uma cidade com sua origem bem mais recente do que a de PIANCÓ, situada numa região onde a água é escassa, diferentemente de PIANCÓ que em relação a outras localidades, pode se ver como uma região "ilhada d'água"; pode e tem condições de obter resultados positivos no aspecto sócioeconômico. Saindo então de um ciclo vicioso para um outro virtuoso; promovendo seus filhos, evitando um elevado êxodo e até uma possível autodissolução.
O leitor pode até pensar que este exemplo de prosperidade é um caso isolado, uma excessão ou coisa desse gênero. Mas asseguro que não, pois no entorno da cidade ilustrada acima, muitas outras também cresceram em volta desta e que, muitas outras também do nosso semiárido existem; em vários estados deste nosso nordeste.



Fontes: http://www.oocities.org

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