“O Campinense faz jus a esse título. É uma conquista importante e o time
foi o melhor, desde o início da competição. Foi mais coeso, mais forte,
mais determinado e soube decidir na hora exata. Esse título ajuda a
formatar e a empoderar o futebol da Paraíba. Nós precisamos ter muitos
times fortes com investimentos e o Governo do Estado está fazendo sua
parte investindo R$50 milhões nos estádios, fazendo com que todos os
estádios passem por reformas”, disse Ricardo.Ainda durante a partida, Ricardo anunciou o início das obras o estádio Amigão e a autorização da ordem de serviço para as obras de mais dois estádios. “Seguramos a obra, até agora, por conta da final da Taça Nordeste, mas agora vamos começar as obras do Amigão e, na próxima sexta-feira (22), vamos autorizar as ordens de serviços do Perpetão (Estádio Perpétuo Corrêa Lima- Cajazeiras) e do Marizão (Estádio Antônio Mariz – Sousa) para que possamos ter estádios mais adequados”, informou o governador.
FONTE: GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA / Secretaria de Comunicação Institucional
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Comentário BOAS SOLUÇÕES:
Chego até elogiar neste momento de euforia, quando um clube do futebol paraibano conquista um título a nível nacional e concordar que o futebol paraibano merece ser melhor tratado e que investimentos venham a ser feitos. Também vejo como uma atitude louvável estimular o Turismo que atrai divisas para o estado. Mas será este o momento ideal para o governo priorizar a conclusão do Centro de Convenções em J. Pesssoa?
Nada contra o futebol; até aprecio e torço pelos nossos clubes, mas será este também o momento de se pensar em reformas de estádios de futebol em cidades como J.Pessoa, C. Grande, Sousa, Cajazeiras e em qualquer uma outra cidade que também mereça este tipo de atenção?
Digo isto pois, por viver no sertão; assisto aquí nosso rebanho ser dizimado por esta terrível seca.Inúmeros criadores já estão com "a corda no pescoço", fazendo de tudo para manter vivos seus animais; comprando rações até subsidiadas, quando assim tem ainda condições financeiras e a oportunidade para tal, dada a grande demanda e com suas economias fragilizadas. Alguns propietários que ainda tem condições para assim fazer, estão transportando seu gado para estados como Piauí, Maranhão e outros, para não vê-los aqui morrerem de fome e sede. Homens e mulheres com baldes na cabeça em centros urbanos e mais ainda na zona rural. Isto tudo, mesmo com rações sendo distribuídas gratuitamente e outras subsidiadas por meio da CONAB; como também, com todos os esforços dos carros pipas aquí presentes, alguns poços sendo recuperados, outros perfurarados e assistindo a comunidade como pode.
Faço este breve comentário, pois vejo a necessidade de que todos compreendam o CAOS JÁ VIVIDO hoje pelo sertanejo e que será mais desastroso ainda, se não olharmos com a atenção devida, o drama do sertanejo e por que não dizer, de quase todos os que vivem no semi-árido nordestino!
A única maneira que vejo a possibilidade de retratar com exatidão o que o homem do campo vive hoje, para quem está longe do sertão, é convidando-o a vir passar toda uma tarde ensolarada em qualquer área da caatinga, onde água não tem mais e a sombra gerada pelas árvores nativas se foram com a queda das folhas, dada a sequidão hoje aquí assistida.
Espero também que este singelo comentário não seja visto como uma crítica no sentido negativo do termo; mas sim como um apelo sincero de quem vive no sertão e deduz que as consequências serão mais sérias ainda, caso as chuvas aquí não caiam.
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