Aproveitando a inédita visita da nossa representante maior, a
presidente Dilma Rousseff, ao estado da Paraíba no dia 04 de março, a
Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), junto com os
Sindicatos Rurais, e diversas instituições do setor rural, está
organizando o Encontro da Classe Produtiva da Paraíba.
Mesmo sem ter maiores informações sobre o roteiro da visita da presidente, já estamos conversando com os líderes, empresários, representantes e produtores rurais de toda a Paraíba em busca de apoio e adesão a este movimento que tem o objetivo de reunir mais de 4 mil produtores e apresentar a realidade vivida pelo setor agropecuário do nosso estado para a presidente Dilma.
O Encontro da Classe Produtiva da Paraíba é um movimento legítimo, pacífico e organizado, um grito de socorro por uma solução definitiva para os diversos problemas que afligem e tiram o sono dos produtores rurais paraibanos há muitos e muitos anos.
Precisamos nos unir para fazer com que a presidente Dilma enxergue uma Paraíba e um nordeste sem lentes coloridas. Precisamos levar ao seu conhecimento o drama do produtor rural que, em meio a pior seca dos últimos 40 anos, está sem água, sem alimento, sem dinheiro e sem esperança.
Precisamos fazer com que ela entenda que, na situação crítica de hoje, nada foi plantado e muito menos colhido; que a distribuição de proteinado e outros tipos de ração já não é suficiente para atender a demanda dos produtores rurais; que em algumas regiões, os produtores já perderam mais de 60% do seu rebanho; que a produção de leite caiu vertiginosamente, como em Sousa, por exemplo, onde a queda foi de 100 mil litros/dia para menos de 30 mil litros/dia.
Precisamos mostrar para a presidente que a Paraíba está sem milho, pois não se consegue frete para o estado; que as obras da Transnordestina, que iriam encurtar distâncias e baratear fretes, estão totalmente paradas; enfim que a logística do país é uma vergonha.
Precisamos que a presidente enxergue que atualmente, no nordeste, existem 114.175 produtores inscritos na Dívida Ativa na União. Na Paraíba, são 5.606 produtores inadimplentes. Que a inadimplência junto ao Banco do Nordeste (BNB) chega a incrível cifra de R$ 10 bilhões. E que o passivo do crédito rural da região vem acumulando desde os anos 90, sem solução. São 19 Medidas Provisórias que nada resolveram.
Precisamos mostrar que a transposição do Rio São Francisco trará benefícios imensuráveis para os estados do nordeste e que é vergonhoso que as obras sejam tocadas apenas em anos eleitorais, como em 2006 e 2010. Será que em 2014, as obras serão retomadas?
Precisamos fazer com que a presidente saiba que o produtor rural não teve acesso ao crédito emergencial de R$ 2,7 bilhões disponibilizado pelo Governo Federal. Pergunto-me onde foi parar este dinheiro?
Precisamos mostrar para a presidente que o produtor é soterrado pela burocracia dos bancos; que paga preços altíssimos, totalmente fora do mercado, por caminhões de palma e cana para salvar seu rebanho; que, sem opções, é obrigado a abandonar sua propriedade.
Precisamos mostrar que as diversas instituições e órgãos criados para resolver os problemas da seca e do nordeste, como o DNOCS, Instituto do Semiárido, BNB, Sudene, nada tem feito de substancial para melhorar a situação do pequeno e médio produtor rural. O que é que todas estas entidades e o próprio Governo Federal têm feito pela a classe média rural?
Precisamos fazer com que a presidente entenda, de uma vez por todas, que se nada de concreto for feito, este será o fim da agropecuária do nordeste. É preciso que o Governo Federal dê a atenção merecida aos problemas do setor rural do nosso estado, porque hoje falta água, alimento, infraestrutura, crédito e dignidade para as pessoas do campo.
Mas precisamos, também, mostrar para a presidente a força da Paraíba. Mostrar que nosso estado e o nordeste tem uma vocação natural para a pecuária; que somos referência genética nas raças Sindi, Gir e caprinos. Mostrar que viver e produzir no semiárido é totalmente possível, através do acesso à tecnologia, políticas públicas voltadas especialmente para o semiárido e investimentos na educação, infraestrutura e formação de cidadãos.
Diante da situação apresentada, a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA) faz um convite aos produtores rurais, para que se juntem ao nosso movimento e participem do Encontro da Classe Produtiva da Paraíba; que se envolvam e apoiem todas as ações e, principalmente, as reivindicações que serão entregues à presidente Dilma Rousseff.
Conclamamos a todos que participem do Encontro da Classe Produtiva da Paraíba e, aproveitando esta oportunidade, ajam com firmeza para que esta situação possa ter um final que traga benefícios para todos aqueles que tiram seu sustento da terra.
Mesmo sem ter maiores informações sobre o roteiro da visita da presidente, já estamos conversando com os líderes, empresários, representantes e produtores rurais de toda a Paraíba em busca de apoio e adesão a este movimento que tem o objetivo de reunir mais de 4 mil produtores e apresentar a realidade vivida pelo setor agropecuário do nosso estado para a presidente Dilma.
O Encontro da Classe Produtiva da Paraíba é um movimento legítimo, pacífico e organizado, um grito de socorro por uma solução definitiva para os diversos problemas que afligem e tiram o sono dos produtores rurais paraibanos há muitos e muitos anos.
Precisamos nos unir para fazer com que a presidente Dilma enxergue uma Paraíba e um nordeste sem lentes coloridas. Precisamos levar ao seu conhecimento o drama do produtor rural que, em meio a pior seca dos últimos 40 anos, está sem água, sem alimento, sem dinheiro e sem esperança.
Precisamos fazer com que ela entenda que, na situação crítica de hoje, nada foi plantado e muito menos colhido; que a distribuição de proteinado e outros tipos de ração já não é suficiente para atender a demanda dos produtores rurais; que em algumas regiões, os produtores já perderam mais de 60% do seu rebanho; que a produção de leite caiu vertiginosamente, como em Sousa, por exemplo, onde a queda foi de 100 mil litros/dia para menos de 30 mil litros/dia.
Precisamos mostrar para a presidente que a Paraíba está sem milho, pois não se consegue frete para o estado; que as obras da Transnordestina, que iriam encurtar distâncias e baratear fretes, estão totalmente paradas; enfim que a logística do país é uma vergonha.
Precisamos que a presidente enxergue que atualmente, no nordeste, existem 114.175 produtores inscritos na Dívida Ativa na União. Na Paraíba, são 5.606 produtores inadimplentes. Que a inadimplência junto ao Banco do Nordeste (BNB) chega a incrível cifra de R$ 10 bilhões. E que o passivo do crédito rural da região vem acumulando desde os anos 90, sem solução. São 19 Medidas Provisórias que nada resolveram.
Precisamos mostrar que a transposição do Rio São Francisco trará benefícios imensuráveis para os estados do nordeste e que é vergonhoso que as obras sejam tocadas apenas em anos eleitorais, como em 2006 e 2010. Será que em 2014, as obras serão retomadas?
Precisamos fazer com que a presidente saiba que o produtor rural não teve acesso ao crédito emergencial de R$ 2,7 bilhões disponibilizado pelo Governo Federal. Pergunto-me onde foi parar este dinheiro?
Precisamos mostrar para a presidente que o produtor é soterrado pela burocracia dos bancos; que paga preços altíssimos, totalmente fora do mercado, por caminhões de palma e cana para salvar seu rebanho; que, sem opções, é obrigado a abandonar sua propriedade.
Precisamos mostrar que as diversas instituições e órgãos criados para resolver os problemas da seca e do nordeste, como o DNOCS, Instituto do Semiárido, BNB, Sudene, nada tem feito de substancial para melhorar a situação do pequeno e médio produtor rural. O que é que todas estas entidades e o próprio Governo Federal têm feito pela a classe média rural?
Precisamos fazer com que a presidente entenda, de uma vez por todas, que se nada de concreto for feito, este será o fim da agropecuária do nordeste. É preciso que o Governo Federal dê a atenção merecida aos problemas do setor rural do nosso estado, porque hoje falta água, alimento, infraestrutura, crédito e dignidade para as pessoas do campo.
Mas precisamos, também, mostrar para a presidente a força da Paraíba. Mostrar que nosso estado e o nordeste tem uma vocação natural para a pecuária; que somos referência genética nas raças Sindi, Gir e caprinos. Mostrar que viver e produzir no semiárido é totalmente possível, através do acesso à tecnologia, políticas públicas voltadas especialmente para o semiárido e investimentos na educação, infraestrutura e formação de cidadãos.
Diante da situação apresentada, a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA) faz um convite aos produtores rurais, para que se juntem ao nosso movimento e participem do Encontro da Classe Produtiva da Paraíba; que se envolvam e apoiem todas as ações e, principalmente, as reivindicações que serão entregues à presidente Dilma Rousseff.
Conclamamos a todos que participem do Encontro da Classe Produtiva da Paraíba e, aproveitando esta oportunidade, ajam com firmeza para que esta situação possa ter um final que traga benefícios para todos aqueles que tiram seu sustento da terra.
Atenciosamente,
Mário Antônio Pereira Borba
Presidente
FONTE: FAEPA
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