Enquanto a tão sonhada UEPB não chega a nossa cidade, por que não qualificar nossos jovens por meio destas outras instituições abaixo mencionadas e propiciar aos mesmos uma autonomia, sem que estes venham à precisar de uma "boquinha" assegurada por um "padrinho político" para que este tenha uma estabilidade em todos os aspectos no lugar onde nasceu e nele quer continuar residindo? Asseguro que Parcerias entre o município e muitas instituições que fomentam o desenvolvimento local é possível e; com certeza não só na área educacional, dinamizará esta nossa economia que há décadas encontra-se num marasmo total. A prova disto é o êxodo aquí assistido, que chega a dar uma falsa idéia de que a taxa de natalidade é inferior a de mortalidade. Ledo engano por parte de quem pensa que nossa cidade está crescendo pelo simples fato de vermos ínúmeros imóveis sendo aqui construídos. O perímetro urbano cresce sim, mas com o êxodo rural local. No entanto, a partida dos nossos jovens e até famílias inteiras em busca de novos horizontes em outros centros do País mostra com nitidez o nosso retrocesso sócio-econômico. Chego até acreditar que o número de piancoenses que daqui se retiraram para outras cidades já supera a nossa população que não passa de 15.000 habitantes há décadas, como comprovam os dados do IBGE.
Torço para que esta velha política, que mais parece um confronto incessante dos que estão
"comendo" X "os que buscam comer" saia definitivamente do cotidiano desta histórica cidade paraibana, pois o resultado final deste embate é desastroso e já assistimos isto. Piancó só tem notoriedade no famoso Programa do Malvino e confesso até que não sei como o nobre jornalista ainda tem paciência em ouvir tantas "picuínhas" apresentadas pela nossa coletividade; quando neste interessante programa, campeão de audiência, poderíamos está levando notícias mais relevantes e positivas da nossa cidade. Torço, do fundo da minha alma, que uma política séria, um plano de ação eficaz que promova â todos, de forma direta ou indireta seja realmente vista como uma meta a ser alcançada por todos nós piancoenses, sem que bandeiras políticas com cores nítidas até para quem é daltônico e "cego de guia", persistam em serem hasteadas em nosso habitat. Pode até ser uma utopia ainda pensar desta forma, mas comfesso que sonho por um PACTO engajando toda a nossa comunidade acontecendo e sendo posto em prática no "
BELO PIANCÓ", como assim era chamado tempos atrás; buscando objetivamente o tão desejado DESENVOLVIMENTO DE PIANCÓ; se não por todos, mas ao menos por aqueles que o amam de coração!
Francileudo Lopes da Silva.
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