quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"GASTOS" COM A COPA 2014 EM ESTÁDIOS! FALTA DINHEIRO PARA A TRANSPOSIÇÃO?

   Arena Corinthians

Os trabalhos no canteiro de obras da Arena Corinthians atingiram 60% de conclusão, anunciou nesta quarta-feira (19) a Odebrecht, empresa responsável pela construção do estádio da abertura da Copa do Mundo. Só em 2012, a arena corintiana avançou 40%. A obra deve ser entregue daqui a 12 meses.
De acordo com a Odebrecht, já foi instalado o oitavo módulo da cobertura do prédio leste. Em janeiro, o setor receberá a última peça da estrutura metálica. Já na parte oeste, serão colocados outros 11 módulos.
Para isso, o superguindaste sobre esteiras, cuja capacidade é de 1.500 toneladas e torre de 114 metros, rodará lentamente até o prédio oeste. Estas peças são instaladas desde o início de outubro.
Nas arquibancadas, as 17 mil peças pré-moldadas, incluindo pilares, vigas, lajes e degraus, já estão assentadas. Agora, o setor está em fase de acabamento. O estádio já conta com banheiros e túneis de acesso.


  Custo: R$ 820 milhões
Arena Corinthians fecha 2012 com 40% de avanço nos trabalhos (crédito: Odebrecht/Divulgação)
No total, 1,9 mil operários trabalham no canteiro de obras, divididos em três turnos. Os trabalhos, segundo a construtora, serão paralisados durante as festas de fim de ano.
Matemática
A Arena Corinthians está orçada em R$ 820 milhões. Até este momento das obras, a construtora realizou dois empréstimo-ponte: R$ 150 milhões do Banco do Brasil e R$ 100 milhões do Banco Santander. Até o mês passado, os trabalhos já haviam consumido R$ 372 milhões. Com isso, R$ 122 milhões saíram dos cofres da própria Odebrecht.
No início de novembro, a prefeitura de São Paulo autorizou o repasse de R$ 160 milhões relativo aos CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento). A quantia representa 38% dos R$ 420 milhões que a Câmara Municipal de São Paulo aprovou no ano passado.
A empreiteira ainda espera pelo repasse do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no valor de R$ 400 milhões. O empréstimo se encontra em tramitação há quase quatro meses.
O estádio receberá seis jogos da Copa do Mundo. Além da abertura, que será realizada no dia 12 de junho de 2014, a arena será palco de mais cinco jogos da competição.

  Arena Fonte Nova

  Custo: R$ 591,7 milhões

Superestrutura do estádio, composta por pilares, vigas, lajes e pelas arquibancadas, está pronta


A nova arena substituirá o estádio Fonte Nova (demolido), mantendo a geometria oval e abertura para o Dique de Tororó. Terá 50 mil lugares e três anéis de arquibancada, mas a capacidade poderá ser ampliada para até 65 mil, caso seja escolhido para a abertura da Copa. O projeto é do escritório Setepla Tecnometal e Schulitz+Partner
Custo: R$ 591,7 milhões
Contrato: PPP (concessão por 35 anos)
Construtoras: Odebrecht e OAS

Maracanã
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 Custo: R$ 808,4 milhões

Içamento da estrutura metálica da cobertura segue em andamento


Projeto da empresa pública Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro), a reforma do Maracanã compreende a redução da capacidade a 76 mil lugares, reconstrução da arquibancada inferior, geometria oval (para melhorar curva de visibilidade), 108 camarotes e acesso por rampa monumental.
Comprometimento da estrutura aumentou custo da obra em cerca de R$ 400 milhões.
Custo: R$ 808,4 milhões
Contrato: público
Construtoras: Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta

 Arena Pernambuco
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 Custo: R$ 529,5 milhões
Obra conta com quatro frentes de trabalho; trabalhos seguem plano de aceleração


Localizada em São Lourenço da Mata, a 19 km do Recife, a nova arena foi projetada pelo escritório Fernandes Arquitetos Associados. Uma série de empreendimentos estão sendo concebidos para a região do entorno da obra. A arena terá 46 mil lugares e estacionamento para seis mil carros.
Custo: R$ 529,5 milhões
Contrato: PPP (governo de Pernambuco)
Construtora: Odebrecht

Estádio Beira-Rio

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  Custo: R$ 330 milhões
Trabalhos estão em andamento nos quadrantes das arquibancadas, no edifício-garagem e no entorno do estádio


Projeto do escritório Hype Studio, a reforma do estádio portoalegrense compreende: cobertura metálica, suportada por 65 módulos de 23m em forma de asa, e capacidade que passará de 56 mil para 60,8 mil lugares. Integra um projeto de renovação urbana em toda a região ribeirinha
Custo: R$ 330 milhões
Contrato: privado
Construtora: Andrade Gutierrez

Arena das Dunas

 Custo: R$ 417 milhões
Estádio da Copa em Natal, a Arena das Dunas chegou a 50% das obras concluídas, anunciou o governo do Rio Grande do Norte no último dia 27 de dezembro.
Agora, faltando pouco mais de um ano e seis meses para a Copa do Mundo, todos os doze estádios do Mundial já têm, pelo menos, metade da obra pronta. A Arena das Dunas foi a última a alcançar a marca, e neste momento divide o posto de "lanterninha" com Arena Pantanal (Cuiabá) e Arena da Amazônia (Manaus). O Beira-Rio (Porto Alegre) aparece logo na sequência, 52% pronto.
Como se vê na foto abaixo (confira a galeria anexa), a obra se concentra na conclusão do anel inferior de arquibancadas e na montagem da arquibancada superior, iniciada quatro meses antes do que previa o cronograma.

Arena das Dunas chegou à marca de 50% das obras prontas (crédito: Jobson Galdino/Min. do Esporte)
Ao todo, são 1.600 operários trabalhando 24 por dia. Outro avanço significativo diz respeito à fabricação, já concluída, dos 800 pilares que dão sustentação e forma ao estádio.
"Concluímos o ano de 2012 com uma vitória, atingindo o objetivo de 50% da execução das obras da Arena das Dunas. Embora em momento algum tivéssemos dúvidas em relação ao sucesso da obra, esse número representa um conforto para todos que participam da construção da arena, que vem se mantendo sempre dentro do cronograma aprovado pelo COL e pela Fifa", lembrou o secretário da Copa no Rio Grande do Norte, Demétrio Torres.
Calmaria após a tempestadeAo longo de 2012, a Arena das Dunas esteve na mira do secretário da Copa Jerome Valcke, que chegou a anunciar "monitoramento constante" em Natal para prevenir atrasos na obra.
Com a construção iniciada em agosto de 2011, o estádio evoluía timidamente no ano que passou, até deslanchar nos meses finais e consolidar um avanço de 12% entre outubro e dezembro --mais do que evoluíram as obras do Maracanã e da Arena Corinthians no mesmo período, por exemplo.
A um custo de R$ 417 milhões, a Arena das Dunas terá 42 mil lugares e receberá quatro partidas da Copa do Mundo, todas na primeira fase da competição.



 Arena da Amazônia

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 Custo: R$ 532,2 milhões
Nova arena substituirá o estádio Vivaldo Lima (Vivaldão), no centro de Manaus. O projeto é de autoria do escritório alemão GMP e inspira-se em elementos da cultura, fauna e flora amazonenses. A capacidade é de 44.310 pessoas.
Custo: R$ 532,2 milhões
Contrato: público 
Construtora: Andrade Gutierrez

O Castelão
  Custo: R$ 518 milhões

Quarenta dias depois da conclusão das obras, o Castelão receberá seus primeiros jogos após a reforma iniciada em março de 2011. A rodada dulpa da Copa Nordeste ocorrerá no próximo domingo (27).
A primeira partida será às 17h (de Brasília) entre Fortaleza e Sport. O segundo jogo terá início às 19h30 com a disputa entre Ceará e Bahia. Os horários estão confirmados pela CBF.
Durante a inauguração, as torcidas de Fortaleza e Ceará ficarão separadasm mesmo com a intenção inicial do governo cearense de misturá-las. Além disso, o estádio receberá um reforço no policiamento.
O consórcio Arena Castelão, responsável pelas obras e pela gestão do estádio, é, agora, o responsável por possíveis danos. Dessa forma, a arena conta com um sistema de vigilância. No total, 240 câmeras foram instaladas no complexo.
O estádio cearense será o primeiro estádio da Copa 2014 a receber uma partida de futebol. Durante toda a preparação, liderou o ranking do andamento das obras das arenas do Mundial. Os trabalhos começaram em março de 2011.
O estádio custou R$ 518 milhões e terá papel de destaque na Copa das Confederações e no Mundial. No torneio-teste, será palco de três jogos, incluindo Brasil e México, no dia 19 de junho, e uma das semifinais. Na Copa 2014, receberá seis partidas.


 Arena da Baixada


 Custo: R$ 131 milhões
 A Arena da Baixada receberá quatro jogos da Copa do Mundo de 2014 e a reforma alcançou 55% em dezembro de 2012. As intervenções são feitas, simultaneamente, em vários setores, com demolições, terraplanagem e construções de vigas, blocos e lajes. Além das reformas nas estruturas já existentes no estádio, o novo setor Brasílio Itiberê está em evolução. A área contará com novas arquibancadas, vestiários, setor de imprensa, área VIP, área de hospitalidade e estacionamento. O estádio terá capacidade para 41 mil espectadores, com investimento de R$ 234 milhões, sendo R$ 131 milhões via financiamento federal. A previsão de conclusão das obras é julho de 2013.

Estádio Mineirão
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 Custo: R$ 695 milhões (com a esplanada)
Entregue em cerimônia que contou com Dilma Rousseff, Mineirão agora será inaugurado com bola rolando em fevereiro



Projeto básico: Gustavo Penna Arquiteto & Associados, com a empresa alemã GMP
Projeto executivo: BCMF Arquitetos. A modernização do Mineirão inclui construção de cobertura, vestiários, novas arquibancadas, estacionamentos e esplanada. O estádio tem 64,5 mil lugares e, em 21 de dezembro de 2012, se tornou o segundo palco pronto para a Copa, depois do Castelão.

Contrato: PPP (concessão por 27 anos)
Construtoras: Construcap, Egesa e Hap


 ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA
Além da Arena Pantanal e da Arena das Dunas, o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, também iniciou 2013 com um novo percentual de execução da obra da Copa.
Agora 87% executado, o estádio concluiu recentemente o Big Lift, processo de içamento dos cabos da cobertura.
Na etapa seguinte, ocorrerá a instalação das treliças e da lona tensionada, responsáveis por cobrir os 71 mil assentos do estádio de Brasília.


Custo: R$ 1.000.000.000,00 (Hum bilhão de reais)


Mané Garrincha chegou a 87% das obras, mas também ultrapassou R$ 1 bi (crédito: Ministério do Esporte)
Além disso, o estádio teve uma atualização de custo divulgada na última revisão da Matriz de Responsabilidades, que a coloca como a arena mais cara da Copa do Mundo. O documento mostra um acréscimo de 25% em relação ao valor anterior, passando de pouco mais de R$ 800 milhões para R$ 1,015 bilhão.



ARENA PANTANAL

 Custo: R$ 518 milhões
Trabalho na Arena Pantanal avançou sete pontos percentuais em 30 dias (crédito: Edson Rodrigues/Secopa)

Os trabalhos na Arena Pantanal, em Cuiabá, atingiram 62% de conclusão. A construção apresentou o maior avanço desde o início das obras, em maio de 2010. Em 30 dias, foram sete ponto percentuais de avanço.
Segundo a Secopa-MT, a montagem das arquibancadas está na reta final. A expectativa é que a conclusão da superestrutura do estádio, que envolve lajes, vigas-jacaré e arquibancadas, ocorra já neste mês. Os setores oeste, leste e norte estão executados.
Todas as frentes de trabalho da obra estão em andamento, com exceção do gramado, que deve ser instalado a parti do mês de maio. Hoje, os operários executam instalações hidrossanitárias e elétricas, além do pórticos que darão sustentação a cobertura metálica, da alvenaria das áreas VIP e dos camarotes.

O consórcio responsável pela construção também deu início ao assentamento de pisos das rampas de acesso à Arena Pantanal, avançando a fase de acabamento. Durante a etapa mais avançada da montagem da cobertura, o número de trabalhadores atigirá o pico da obra: 1.000.
O governo estadual confirmou a antecipação do prazo de entrega da obras. O estádio, agora, deve ser concluído em outubro, dois meses antes do previsto.
Orçada em R$ 518 milhões (valor que inclui futuras licitações com tecnologia da informação, placar e assentos), a Arena Pantanal poderá comportar 44,3 mil espectadores. Na Copa, os quatro jogos que sediará são todos da primeira fase da competição.

Investimento Previsto: R$ 6.220.100.000,00


FONTES:  
http://www.portal2014.org.br/infraestrutura/ 
http://www.copa2014.gov.br/ 

ENQUANTO ISTO: Obras que prometem levar água a cerca de 12 milhões de brasileiros não são concluídas em tempo hábil e nordestinos continuam a enfrentar o pior período de seca dos últimos 40 anos e desde o início das obras o custo disparou de R$ 4,5 bi para R$ 8,2 bi, um aumento de 80%. 
Como entender tantos erros e tamanha indiferença para com os NORDESTINOS?

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