sexta-feira, 8 de junho de 2012

FESTA DE SANTO ANTÔNIO: A TERCEIRA FESTA RELIGIOSA DA PARAÍBA, EM TERMOS DE TRADIÇÃO!

Piancó

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    
Município de Piancó
Bandeira de Piancó
Brasão de Piancó
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário8 de novembro
Fundação11 de novembro de 1871
Gentílicopiancoense
Prefeito(a)Flávia Serra Galdino (PP)
(2009–2012)
Localização
Localização de Piancó



Localização de Piancó na Paraíba

Piancó está localizado em: Brasil
Localização de Piancó no Brasil
07° 11' 52" S 37° 55' 44" O07° 11' 52" S 37° 55' 44" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoPiancó IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesAguiar, Coremas, Emas, Igaraci, Itaporanga, Olho d'Água e Santana dos Garrotes.
Distância até a capital395 km
Características geográficas
Área564,730 km² [2]
População15 465 hab. IBGE/2010[3]
Densidade27,38 hab./km²
Altitude264 m
Climasemi-árido
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,634 médio PNUD/2000 [4]
PIBR$ 65 377,690 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 4 005,74 IBGE/2008[5]
Piancó é um município brasileiro destado da Paraíba, localizado na microrregião de Piancó. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 14.068 habitantes e sua área territorial é de 565 km². Piancó destaca-se por ser o marco da Coluna Prestes e o lugar onde tombou o corpo do maior bandeirante/sertanista de todos os tempos; Domingos Jorge Velho, o paulista que desafiou os limites dos perigosos e selvagens sertões sulamericanos muito antes de haver as marchas para o oeste em qualquer uma das Américas.

 

História

Em 1800, precisamente no dia 18 de setembro, Francisco Dias Gomes, senhor da casa da Torre e proprietário a mais de três décadas de uma fazenda de gado existente na referida localidade, denominada Pinho Sol, cedeu boa parte dessas terras para formar o patrimônio da segunda igreja, dedicada a Santo Agostinho, erguida às margens do Rio Piancó, com uma arquitetura invejável, mantida até os dias atuais. Representou o doador durante o ato jurídico de transferência de bens, o Mestre de Campo Pedro Alves Cabral (filho do fundador da povoação Francisco de Paulo) e como curador e administrador da beneficiária o Sargento-Mor Manuel da Silva Passos. Esse acontecimento é tido como o marco oficial da oficialização da fundação de Piancó, motivo pelo qual a data é anualmente lembrada com diversas comemorações.
A emancipação política foi conquistada em 11 de novembro de 1871, recebendo a denominação de Vila Constitucional de Santo Antonio de Piancó. Sua instalação oficial se deu no dia 2 de maio de 1832. Já a Comarca foi criada pela lei provincial 250, de 9 de outubro de 1884, suprimida por decreto de 17 de abril de 1890 e restaurada pela lei nº 8, de 15 de dezembro de 1892. O retrocesso voltou a ser registrado pôr pouco tempo, no ano de 1916, quando nova supressão veio a ocorrer por iniciativa do Padre Otaviano, chefe de política dominante, em represália ao Juiz de Direito da época, que acabou removido, trazendo em conseqüência a normalização do trabalho forense.

Origem de nome

O nome Piancó originou-se do chefe dos Coremas, que assim se chamava. Foram eles os primeiros habitantes da região. O mesmo nome foi dado ao rio que banha todo o Vale do Piancó, constituído de vinte cidades. A palavra Piancó em Tupi significa terror, pavor.

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[6]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

Resumo cronológico

1731 – Era emitida uma ordem Régia mandando dar a pedido dos moradores de Piancó, ornamentos para a Igreja Matriz feita a custa dos mesmos moradores.
1732 – Foram recebidas junto ao Governo provincial, as primeiras sesmarias do Sertão de Piancó.
1739 – Foi criada a Freguesia de Santo Antônio de Piancó, com início da construção da 1ª Igreja da localidade.
1740 – O Padre Pedro Bezerra e Brito inaugura a 1ª etapa da construção da Igreja de Santo Antônio.
1746 – Era vigário de Piancó o Padre Pedro Bezerra de Brito.
1748 – Francisco Dias D’Ávila fez a doação do terreno onde se edificou o Piancó.
1749 – Chega a Piancó, procedente de Lisboa a primeira imagem de Santo Antônio.
1754 – Foi nomeado Francisco de Oliveira Ledo, para o cargo de capitão-mor da freguesia de Piancó.
1766 – Descobre-se no povoado de Piancó minas de ouro. Nesse ano teve concessão destas terras para exploração o senhor Manoel Barbosa Reis, morador da freguesia.
1777- O governador da Paraíba comunica ao capitão-mor de Piancó, o envio de equipamentos para a Igreja da freguesia.
1823 – O governo imperial do Brasil envia correspondência ao presidente da província da Paraíba, autorizando a posse do Cel. João Leite Ferreira, no ofício de administrador da freguesia de Piancó.
1829 – Foi criada em Piancó, a primeira escola primária da freguesia, projeto de João Albuquerque Maranhão.
1830 – Reúne-se o Conselho Geral da Província da Paraíba, para solicitar ao governo imperial a criação da Vila de Piancó com a denominação de Vila Amélia de Piancó.
1855 – Foi construído em Piancó, o primeiro cemitério da Província da Paraíba, obra do missionário Francisco Serafim de Catania.
1912 – Foi criada a primeira Mesa de Rendas da Vila de Piancó. Decreto 599. Antes a Mesa de Rendas era uma representação.
1918 – O prefeito Manuel Bezerra Leite inaugurou a primeira iluminação publica de acetileno.
1936 – Foi instalado em Piancó o Bureaux Eleitoral do Partido Progressista da Paraíba.
1940 – Foi descoberta a mina de São Vicente
1941 – Foi instalada a Biblioteca pública, através do decreto-lei n° 10.
1953 – Foi criada a Escola de Ensino Secundário Ginásio Sant’Anna.
2003 – O vereador Joaquim Franklin Remígio, apresenta projeto de lei n° 14 criando feriado municipal em Piancó.

Ver também

Padre Aristides e a Coluna Prestes



Comentário BOAS SOLUÇÕES:

1731 – Era emitida uma ordem Régia mandando dar a pedido dos moradores de Piancó, ornamentos para a Igreja Matriz feita a custa dos mesmos moradores.

Tomando-se esta data como referência, mesmo sem um profundo estudo da História da Paraíba, dar para se deduzir que a FESTA DO PADROEIRO SANTO ANTÔNIO, vem a ser a terceira FESTA RELIGIOSA MAIS TRADICIONAL DA PARAÍBA e lamentavelmente não está ela ainda inserida no Calendário Turístico do nosso Estado.
Não somente a tradicional FESTA DE SANTO ANTÔNIO em Piancó, como também a sua FESTA DO ROSÁRIO vem perdendo o seu brilho ao longo destes anos. Podemos ir até mais longe ao afirmar que PIANCÓ em seu todo, vem perdendo seu lugar de destaque no cenário paraibano. Este triste quadro de retrocesso que vive esta histórica cidade, que já veio a ser uma das mais importantes da Paraíba, vem sendo assistido por quem a ama, há décadas.
Daí a necessidade urgente do povo de PIANCÓ passar a valorizar mais a sua cidade natal, inclusive aqueles que dela se transferiram para outros centros, em busca de novos horizontes, deixando aquí parentes e amigos; no intuito de resgatarmos a sua posição de destaque, como sempre teve o nosso QUERIDO PIANCÓ. Faço este apelo à todos que realmente amam este "torrão"; sendo eles filhos naturais de Piancó ou não; residindo os mesmos ou não, na CÉLULA MÁTER DO VALE!

"Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes."
William Shakespeare
 
 
"Preferi sempre a loucura das paixões à sabedoria da indiferença."

A LISTA - Oswaldo Montenegro

Aos AMIGOS DE PIANCÓ!

Nenhum comentário:

Postar um comentário